25 setembro 2024

e-Books Na Amazon Kindle



Está disponível na Amazon, pela Kindle, poemas pós e contemporâneos escritos por Júlio Anselmo de Brito.

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Que de suor, pão e vinho, também, vive o poeta.

Os poemas dialogam com grandes nomes da literatura e refletem sobre a natureza, espiritualidade e condição humana.

Títulos como "Rosa Amarela" e "O Deus-Ave" mostram uma conexão profunda com o divino e a natureza, enquanto outros, como "Desejo, Medo E Desejo" e "O Futuro Logo Será Tempo Ancestral", exploram emoções e ciclos da vida.

A celebração da poesia em sua forma mais pura,

Convidando os leitores a refletirem sobre suas próprias experiências e a ganharem novas perspectivas sobre o mundo.



Carta Pedindo Reajuste Salarial


 CARTA PEDINDO REAJUSTE SALARIAL 



Saudações.

 Senhoria, atualmente desempenho a função de CBO (Cargo Brasileiro de Ocupação) do salário mínimo nessa empresa. Função esta que é honesta, positiva e comprovadamente é exercida da melhor forma possível, colaborando eficazmente tanto para a manutenção, permanência e lucratividade dessa empregadora no ramo empresarial, quanto de forma a tentar preservar o inscrito no quadro de funcionários para recebimento mensal de remuneração, que nos dias atuais se tem no valor de R$ 1.100.

 Diante da situação pandêmica que vivenciamos, eu, como empregado salariado e provedor do meu sujeito social, e consequentemente da minha família, recebendo apenas o piso salarial, o mínimo da categoria, tenho sentido pesadamente o aumento dos preços dos produtos de medicação, para alimentação e serviços básicos como energia e gás de cozinha, dignos para nossa sobrevivência.

 Para se ter uma ideia, o preço em quilograma a varejo do feijão e do arroz, itens indispensáveis na dieta e cesta básica nos últimos 6 meses variou entre R$ 6,00 e R$ 9,00, e R$ 2,48 e R$ 5,98, respectivamente. Sem citar a carestia da mistura de carne, onde o salário da remuneração mensal não acompanha os gastos necessários com as despesas indispensáveis para sobreviver. Salientando que o Guia Alimentar do Ministério da Saúde recomenda a ingestão de arroz e feijão todos os dias. Já que o consumo diário desses alimentos também ajuda a prevenir doenças, como problemas cardiovasculares, diabetes, câncer de colo e mau funcionamento do intestino, acrescenta-se a esse saber que o quilo do grão de leguminosa e o quilo do cereal servem cada um em suas porções 10 refeições e ou 10 pessoas em média, e que para manter uma alimentação balanceada, uma pessoa precisa se nutrir todos os dias, ao menos uma vez, com tais produtos.

 O funcionário, tomando por média de preço referido acima, em um mês, isso acarretaria R$ 35,19 ou 22,272% em cima do atual valor do ticket alimentação. Dessa forma, eu estou inserido no quadro de colaboradores com vínculo ativo hierarquicamente subordinado via salário recebido e função exercida nessa empresa e de outra maneira, sendo talvez parte ou membro ou mesmo corpo dessa família empresarial, venho por meio desta solicitar reajuste salarial.

 Que me dê poder aquisitivo de compra ao menos compatível com a alta dos produtos, mercadorias e serviços subsidiados e inflados pela situação que vivenciamos no período corrente de 2020 e 2021.

 De que forma se pode pensar e concretizar esse aumento salarial?

 Com um aumento real que considere a realidade do aumento dos preços dos serviços e produtos básicos, quais sejam feijão, arroz, açúcar e óleo, bem como energia, água potável para gasto e consumo e gás de cozinha, entre demais produtos e serviços aqui não apresentados, mas subentendidos que compõem a cesta básica e sobrevida da classe “C” ou pobres com vínculos empregatícios remunerados.

 Podemos ter um reajuste de 222% no ticket alimentação, que atualmente está no valor de R$ 158,00 e diga-se de passagem, está abaixo do recomendado pelo incentivo e patrocínio do PAT . De qualquer forma, esse aumento real nos unirá com o poder aquisitivo, nos auxiliando na compra dos produtos básicos para alimentação e de sobrevida.

E com o dado da cesta básica calculado para suprir as necessidades básicas em uma família [por exemplo] com duas pessoas adultas e duas crianças, fica visível que o aumento solicitado é viável, possível de pagamento.

 Além do entendimento, ao menos racional, que funcionário melhor adequadamente remunerado provém das necessidades dignas de consumo alimentício e sustentável, tem maior rendimento profissional e interpessoal, gerando uma confiabilidade exata, sem ser ou precisar ser invasivo ou servil nem imperativo perseguidor.

 Contudo, é digno ressaltar que sou consciente, por força do trato que se aplica no âmbito de trabalho, que a citada função que desempenham, pode ser muito bem desenvolvida por outras pessoas passíveis e ociosas por contratação. Por se tratar de um cargo bastante rotativo, desde o nível escolar ao grau de experiência exigidos.

 Mas, se é bem dito pelos superiores e sabido por todos os conseguintes, que somos uma família, que passa mais de um terço das 24 horas do dia, juntos, no convívio empregatício do dia a dia, tornando-nos, assim, cada qual em seu respectivo quadro de funcionalidade, essenciais para o perfeito andamento e longa vida de todos os envolvidos, a quem posso ou poderei recorrer.

 E ainda cabe aqui, convenientemente, a parábola analógica do relógio.

“São dois ponteiros, o da hora e o do minuto, além do terceiro que faz um trabalho descomunal em segundos. O tempo exato, Cronologicamente, não existe se eles não estiverem sendo alimentados proporcional e igualmente. Tais colaboradores devem andar em conformidade para que, juntos, forneçam exatidão.

 Mas, contudo, a realidade dura e triste diz. Se os ponteiros forem só empregados dentro do mecanismo, podem ser substituídos e, caso tivessem alguma consciência do seu papel e valor consciência qual não seja viável ser alimentada. podem ser descartados, desligados, pois tem muitos ponteiros técnicos e pontuais batendo à porta.”

 Será só isso? E apenas isso?

 Pensamos nós, os operacionais, que trabalhamos para o sustento próprio e dos nossos! Precisamos de reconhecimento pessoal, de tratamento que valorize o nosso labor e comprometimento diário, de remuneração que contempla o desenvolvimento como pessoa, sujeito e cidadão, como funcionário que passa a maior parte das 24 horas diárias em inteiriço íntegro ao emprego, integrado aos chefes e nutrindo o lucro empresarial.

 Quem conseguir provar que tudo ou qualquer funcionário, colaborador ou empregado dá prejuízo ao empresário, ao patronato, provará que não merecemos aumento compatível com com as necessidades de consumo apresentadas, não só, nem somente para as necessidades básicas, mas também para uma existência digna, humana.

 Em outras palavras, merecemos sermos tratados não como ponteiros de relógio, mas como horas irrecuperáveis.

Desesperador é saber do quão tem se tornado inútil a luta pela sobrevivência diante desa contemplação.

Por Júlio Anselmo de Brito



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